Nem sempre o interesse é por o balão como vilão, o trabalho artístico foi tão grande que impressionou a imprensa pura.

Clik no link e veja a linda reportagem sobre o balão que caiu no final de semana em sampa com participação da SAB.

 

Balão SP – Estadão

Este post tem 8 comentários

  1. manoel meirinho

    Interessante, no tele jornal da 1.20h da tarde a apresentadora enalteceu e elogiou a beleza do balão e chamou a atenção para o perigo e a atividade ser criminosa. Volto a perguntar qual atividade humana não esta envolvida com o componente “perigo”, nossas mães, nossas esposas estão envolvidas todos os dias com o perigo do gás inflamável; o transito gera inúmeras mortes e pessoas inutilizadas todos os dias, e nem por isso se proíbe e manda-se fechar as fabricas de motos e automóveis, pelo contrario investe-se na tecnologia de segurança e na educação.
    No meu modo de entender o segredo esta ai, EDUCAÇAO, não apenas a educação intelectual, pois tem muita gente com vários diplomas universitários, que cometem barbaridades, mas sim a educação moral, onde o respeito para com sigo mesmo e para com o próximo se faça presente.
    A questão da tecnologia de segurança já existe, pois o balão sem fogo é uma realidade, e mesmo os tradicionais com bucha, usando-se de bom senso e responsabilidade são seguros, pois já se é capaz de confeccionar-se uma bucha que se extingue por completo, e no lançamento usar sempre do critério “segurança” dimensionando a relação peso tamanho. Entra ai o lado moral onde é precizo que o cidadão respeite ao próximo e a propriedade, e o mais difícil esta ai, principalmente com relação ao resgate, pois não envolve apenas os baloeiros, e sim a população no geral, pois quando um balão de qualquer tamanho vem descendo todos querem “pegar” e infelizmente se perde o controle, muitos daqueles que querem “pega-lo” quando percebem que não vão conseguir levar preferem destruir a ver alguém levar, é o lado moral do ser humano a ser aperfeiçoado o que ainda é difícil mas não impossível, é um processo lento e gradual.
    O balão não é uma realidade apenas no Brasil, é no mundo, e não é de hoje. Em Betanzos na Espanha, comemora-se o dia de São Roque desde 1830 com um balão de 25 metros, lançado na praça em meio a uma multidão de milhares de pessoas (e turistas). Em Noc Kupaly na Polônia, o festival onde são lançados Milhares de pequenos balões, comemorando o dia de São João, em junho; lá comemora-se também os casamentos com lançamento de um pequeno balão artístico lançado pelos noivos. Na Indonésia, Bali em Myanmar (taunggi ballon) um festival incrível com barricas fogueteiras. Na Itália em varias localidades comemoram-se os dias santos com procições onde são lançados vários balões homenageando-se os santos protetores. Na Tailândia em Mae Jo, o festival “Yee Peng Lantern Ceremony”, um festival com milhares de “BOCAO”. Em Portugal é ensinado nas escolas, na Ilha da Madeira se comemora o Natal e Final de Ano. Os globos de Cantoya na Colômbia, em Paracho no México, e até nos Estados Unidos e Canadá são lançados “bocão” feitos até de saco lixo, esta na internet é só procurar (procure por: Bocão Jornaleiro-Park city Utah). Enfim pelo mundo afora. E no Brasil fomos criminalizados.
    Esta na mão do baloeiro mostrar que é responsável e tem muita gente boa trabalhando para isso, e torço para que esta realidade se materialize. Ainda veremos nossos balões juninos colorindo o céu diurno e iluminando as noites com mais estrelas, estas feitas por nós.
    Abraço.
    Manoel

  2. Douglas

    Pois sim, coisas inesperadas começam a se despontar, até uma jornalista falando “não mal” do baloeiro, das pessoas que amam esta arte mais do que suas próprias vidas.
    Posso dizer então que isso é uma evolução.
    Cada vez que constato um fato de tamanha importância me dá o mesmo frio na barriga, aquele frio que eu tinha quando chegava na área de um festival de balões nos sábados a noite em Jacarepaguá, onde eu encontrava as pessoas que “telepaticamente” me diziam, seja bem vindo amigo do balão…
    E tínhamos ídolos que não precisavam abrir a carteira e nem carregar uma arma (Ratinho, Zeca, Augusto da Kombi, Albeto da 17 entre outros). Me lembro muito bem quando eu tinha 14 anos (24 anos atrás) meu tio Oswaldinho da Varandinha, me deu um “monte” de “convites do festival da VARANDINHA” e eu ia de box em box (no festival da arte romana na Ilha do Sapo) entregando-os para o nosso festival que seria 3 meses depois e aquela atitude me fazia ser a pessoas mais importante do mundo, impressionante…rsrsrsrs
    E como todos por aqui sabem aquele tempo ACABOU!
    Que pena, que dor.
    Graças a pessoas como aqueles ídolos que acabei de citar, ainda existe um fio de esperança, não para que volte a ser como antes, mas que essa arte incompreendida e marginalizada perpetue.
    As criança de hoje não podem soltar balões porque é crime, proibiram o cerol da pipa, o vídeo game é violento e forma futuros assassinos por causa da violência de alguns jogos, as áreas abertas estão acabando. Concluindo, o futuro do Brasil está garantido, para as crianças só resta estudar se torem grandes homens com grandes empregos e grandes salários. Ai fica a pergunta. São seres felizes, porque não puderam brincar.
    E onde gastaram seu dinheiro? porque não se tem o que fazer…
    Enfim, tenho saudades da época em que eu guardava o dinheiro da merenda para ir no mercadão de madureira comprar um caderno de “papel fino” e soltar um 2 folhas com lanternas no bojo, detalhe, na porta de minha casa.

    Grande abraço amigos.

    Douglas

  3. fabio caxias

    Pena que o balão caiu com fogo na bucha. Ao meu ver isso que acabou com o espetaculo. Acho que sou muito radical neste ponto. Balão ao meu tem que cair apagado

  4. rogerio

    Felizmente, ainda que modestamente, não estamos vendo a mídia falar mal de balão com tanta frequência, incêndios “creditados” ao balão, etc. Isso é muito bom, principalmente com o advento do balão sem fogo, se não fizermos besteira, em breve vamos ver balões endo soltos nos bairros e sem medo da repressão. Insisto no fato de alguns baloeiros ainda insistirem em colocar peso em excesso nos balões (vide esse caso da reportagem e o balão que caiu no Condomínio na Barra da Tijuca no último fim de semana, entre outros). Não dá para perdermos essa nova oportunidade.

    1. sabrio

      Oi Rogério,

      Vc tem razão, a técnica do balão sem fogo vem provar que basta o balão estar leve que ele cai apagado e NÃO causa incêndio e vai para fora da cidade.

      Essa consciência deve ser de TODOS.

      Abs,

      Marcos Real – SAB

  5. gilson viana ribeiro

    caros amigos a lei do balao sem fogo abriu esse caminhoeu acho que estao soltando pouco balao sem fogofestival sem fogo tem que ter varios a imprensa nos marginalisou agora temos que correr atras agora para imprensa nao a muito interesse nos baloeiros velho ditado chutar cachorro morto e mole o s cachorros resusitaram chuta a jente agora qbs o unico perigo ao os vandalos do resgate atencao si voce e baloeiro e do resgate tire os vandalos da sua turma ou entregue ele para a autoridade

  6. gilson viana ribeiro

    douglas bem lembrado arte romana belos festivais turma da varandinha voce lembra do cimento armado? turma branca de neve escreve ai eu morei em jacare pagua abracos

  7. Augustin T. Woelz

    Colegas,

    desejo sinceramente poder cooperar no movimento dos balões sem fogo (tocha) para fins de ensino para jovens interessados em assuntos aeronauticos.

    Necessidade: Nome e telefone (ou email) de um estudioso de balões de ar quente sem tochas aqui na cidade de S Paulo para iniciar trocas de informações.

    Saudações Augustin T. Woelz 11 5533 9321

Deixe um comentário para Augustin T. Woelz Cancelar resposta